se por caso descobrires diz qualquer coisa, é a segunda vez que aqui venho parar (com 4 anos de intervalo), novamente por causa da inquietação do pólen
Trabalho há onze anos. Nos primeiros três - quase quatro - fiz estágios, passei recibos verdes, dei explicações para poder equilibrar um salário baixo e pagar as contas, estive um mês e meio sem emprego, enviei uns noventa curriculos nessa altura, tive que aceitar outro estágio, apesar de ter mais de dois anos de experiência... no fundo, fui precária. É claro que tudo teria sido mais fácil se me tivesse mantido em casa dos meus pais, mas não me fazia sentido aos vinte e três anos não ser independente. Fiz o que estava ao meu alcance para lutar por essa independência, passei mesmo por algumas dificuldades, mas consegui. Quando me casei, as coisas tornaram-se um pouco mais fáceis, mas havia sempre um sentimento de insegurança que advinha do facto de estar sempre na corda bamba, e esse sentimento só passou quando entrei para os quadros de uma empresa. Porquê? As razões de cariz financeiro são as mais óbvias. Ter estabilidade financeira...
Como será possível acreditar num Deus criador do Universo, se o mesmo Deus criou a espécie humana? Por outras palavras, a existência do homem, precisamente, é o que prova a inexistência de Deus. José Saramago, Cadernos de Lanzarote, Diário I (2 de Maio)
se por caso descobrires diz qualquer coisa, é a segunda vez que aqui venho parar (com 4 anos de intervalo), novamente por causa da inquietação do pólen
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