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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Por um feliz dois mil e doze

Pode não haver grandes razões para pensar que dois mil e doze será um bom ano. Será mau, dizem-nos, será difícil, alertam. Sabemos que será, sentimo-lo diariamente. Pedem a muitos o impossível. Mas, acima de tudo, tentam destruir-nos a esperança porque se não tivermos esperança, não temos expectativas e quando não temos expectativas, a migalha que nos derem parecerá um banquete e se nos derem várias migalhas, os nossos estômagos diminuidos ficarão saciados e, como a memória é curta, tudo esqueceremos. O que eu tenho a dizer em relação a essa ideia é o seguinte: por mais que nos digam que vai ser pior do que foi até agora, por mais que nos tirem a esperança, não podemos perdê-la. Jamais. Porque se perdermos a esperança, se perdermos a chama interior que nos motiva, que nos faz lutar na adversidade e contra ela, perdemos o que nos resta do nosso instinto. Somos seres racionais e a nossa maior força é a nossa inteligência. Como nos deixámos então ficar amorfos? Como deixámos nós de